Chamem-me antiquada que eu não me importo. Mas para mim, as melhores relações são construídas à moda antiga. Olho no olho, mão na mão com conversas longas a perderem-se no tempo. Olhos que namoram a boca que fala, apreciando-lhe todas as curvas com prazer, que debitam palavras e mais palavras sobre assuntos mais íntimos ou triviais, e que intensificam os laços entre os interlocutores.
Por isso não entendo como podem estes novos amores sentarem-se lado a lado, de telemóvel na mão, teclando cada um para seu lado, completamente embrenhados naquele dispositivo, esquecendo por completo que estão ali, acompanhados um do outro. Não se tocam. Não se falam. Desligam-se momentaneamente apenas para engolirem à pressa a bica que entretanto chegou à mesa... E retomam as suas conversas secretas num mundo virtual que os leva para bem longe dali.
Enquanto desfruto da minha leitura matinal sempre acompanhada de um cafézinho gostoso, observo em meu redor os amores electrónicos que povoam a sala. Um quadro deprimente onde famílias, casais e até grupo de amigos se agarram àqueles dispositivos como se tivessem íman e fosse impossível largá-los por uns minutos! Uma obsessão quase doentia que destrói uma das coisas mais belas da vida: as relações pessoais.
As novas tecnologias são de facto um invento maravilhoso quando utilizadas de forma correcta e disciplinada. Quando isso não acontecesse, as pessoas tornam-se escravas e sem darem por isso, caminham distantes e vazias. É a estupidificação em massa de gente que já não sabe viver sem fazer uma actualização ao perfil na rede social, sem espreitar a toda à hora o que por lá se passa e que fica mais doente por não se conseguir conectar com a rede do que com a ausência das pessoas que com eles privam.
Assisto a tudo isto com alguma nostalgia dos tempos em que sem telemóveis e muito menos androides, nos entregávamos ás longas conversas pela madrugada fora, onde a única coisa que nos interrompia eram as horas tardias e o ter de levantar para trabalhar no dia seguinte. Tempos de amores mais genuínos, onde os afectos eram mais intensos, e a relações muito mais próximas.
Enquanto desfruto da minha leitura matinal sempre acompanhada de um cafézinho gostoso, observo em meu redor os amores electrónicos que povoam a sala. Um quadro deprimente onde famílias, casais e até grupo de amigos se agarram àqueles dispositivos como se tivessem íman e fosse impossível largá-los por uns minutos! Uma obsessão quase doentia que destrói uma das coisas mais belas da vida: as relações pessoais.
As novas tecnologias são de facto um invento maravilhoso quando utilizadas de forma correcta e disciplinada. Quando isso não acontecesse, as pessoas tornam-se escravas e sem darem por isso, caminham distantes e vazias. É a estupidificação em massa de gente que já não sabe viver sem fazer uma actualização ao perfil na rede social, sem espreitar a toda à hora o que por lá se passa e que fica mais doente por não se conseguir conectar com a rede do que com a ausência das pessoas que com eles privam.
Assisto a tudo isto com alguma nostalgia dos tempos em que sem telemóveis e muito menos androides, nos entregávamos ás longas conversas pela madrugada fora, onde a única coisa que nos interrompia eram as horas tardias e o ter de levantar para trabalhar no dia seguinte. Tempos de amores mais genuínos, onde os afectos eram mais intensos, e a relações muito mais próximas.
Sem comentários:
Enviar um comentário