Muitas vezes damos por nós a querer explicar mal entendidos. A procurar pessoas que já não vemos há muito tempo para dissolver intrigas, para esclarecer pontos de vista. Achamos que, se calhar tivemos culpa naquele afastamento por não termos dito logo o que sentíamos. E então, lá vem o dia em que saímos do nosso casulo e vamos ao encontro dessa gente convictos que uma boa dose de conversa com um "desculpa" aqui, outro, "não foi minha intenção magoar-te", que acabaremos por fumar o cachimbo da paz. E na verdade, até seria, não fosse a ignorância minar tão nobre iniciativa...
O problema é que muitas vezes, quem está do outro lado, não está aí para ouvir senão ele próprio. Aí, carrega as munições, e dispara os projecteis linguisticos de mau gosto, sobrepondo-se a torto e a direito, não aceitando um único ponto de vista distinto do seu. Vendo que continuamos a argumentar fundamentando muito bem as ocorrências, eis que soltam a última e derradeira munição de ataque: o insulto!
Aprenda que, onde a ignorância fala, a inteligência silencia. Que há gente que não está aí para o ouvir a menos que seja para lhes dar toda a razão, abanando a cabeça como um cão de loiça, a cada pensamento proferido. Não aceitam outra opinião que não seja a sua e reagem sempre mal quando não dominam a conversa. A culpa não é sua. Está apenas na presença de alguém com pobreza de espírito, que devido a uma deformação educativa, não aprendeu a ser tolerante, muito menos a ouvir e respeitar o outro.
Por isso, faça como eu. Se tropeçar em alguém assim, silêncie, vire costas e siga em frente.
Por isso, faça como eu. Se tropeçar em alguém assim, silêncie, vire costas e siga em frente.
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