Há quem diga " nunca digas nunca". E de facto confirma-se. Mas só em parte. Há aqueles "nunca" que depois se transformam num "talvez", ou mais tarde num "certeza que sim". Mas há aqueles, que resultam duma aprendizagem. De um experimentar de situações, um tanto ou quanto trágicas, dolorosas ou traumáticas, que surgiram para nos ensinar a não voltar a repetir. E esses são "nunca" do tipo "nunca nunca mais", mas mesmo, "nunca nunquinha mais"! Porque se não soubermos separar os "nunca", o mais certo é, mais dia, menos dia, voltarmos a entrar no pântano das desilusões...
Aprendi esta triste lição da vida à conta de mais um erro colossal e digo em pleno pulmões a quem me quiser ouvir, nunca mas nunca mais faço parcerias em negócios com ninguém; nunca nunca mais, acredito nas pessoas antes de ver se são verdadeiramente o que dizem ser; nunca nunca mais, deixo entrar na minha vida gente, sem dar tempo ao tempo para lhes conhecer os reais sentimentos, para dar tempo de caírem as máscaras; nunca nunca mais, me apresso a dar canas em vez de ensinar a pescar; nunca nunca mais me deixo enganar...
Porque a vida é feita de lições. Lições que como na escola, têm de ser aprendidas e memorizadas. Têm de ser transformadas em ensinamentos. E o tempo, esse mestre feito de sabedoria, não pode ser apressado. Porque a pressa é inimiga. E se não aprendermos o que ele nos ensina, o sofrimento instala-se. A revolta destrói. O ódio nasce. E a liberdade de viver em paz, perde-se.
Aprender a dizer "never again" é crescer. É criar defesas. É amor próprio. E só ele dá imunidade ao sofrimento... e nos preserva do mal.
Porque a vida é feita de lições. Lições que como na escola, têm de ser aprendidas e memorizadas. Têm de ser transformadas em ensinamentos. E o tempo, esse mestre feito de sabedoria, não pode ser apressado. Porque a pressa é inimiga. E se não aprendermos o que ele nos ensina, o sofrimento instala-se. A revolta destrói. O ódio nasce. E a liberdade de viver em paz, perde-se.
Aprender a dizer "never again" é crescer. É criar defesas. É amor próprio. E só ele dá imunidade ao sofrimento... e nos preserva do mal.
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