Há anjos na terra. Não têm asas. Não vestem de branco. Não são invisíveis. São almas magníficas vestidas de gente que vagueiam no meio de nós atentos ao sofrimento. Sedentos de amparar. Fecundos de afectos e amor para partilhar. São gente que não se vê nem se sente até ao momento em que, perdidos na vida, sentimos sua mão firme a trazer-nos de novo à superfície.
A vida trouxe-me muitos infortúnios. Desviei muita pedra do meu caminho. Fui joguete em mãos maquiavélicas. Mas ao mesmo tempo que me afogava em dor, inundava-me depois de luz divina emanada por estas criaturas celestes. Fui abençoada com anjos depositados a cada esquina que me seguram e abraçam sempre que alguém me empurra. Andam aí, sempre ao meu lado, atentos a tudo que me rodeia. Inquietos com o meu sofrer. Radiantes com cada vitória. São meu suporte de vida. Minhas pedras angulares. Têm rosto e nome mas caminham no silêncio escondidos dos olhares. Porque o altruísmo pratica-se sem destaques, sem glórias, só por amor.
A eles devo tudo o que sou. Porque só sou o que sou graças a essas mãos firmes cheias de graça quase divina, que iluminaram os caminhos que pisei. A eles devo a vida que por eles a daria sem hesitar como prova de gratidão por fazerem parte de mim. A eles tudo devo, porque sem eles, eu não seria assim...
A todos os meus anjos da Terra que eu amo.
A eles devo tudo o que sou. Porque só sou o que sou graças a essas mãos firmes cheias de graça quase divina, que iluminaram os caminhos que pisei. A eles devo a vida que por eles a daria sem hesitar como prova de gratidão por fazerem parte de mim. A eles tudo devo, porque sem eles, eu não seria assim...
A todos os meus anjos da Terra que eu amo.
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