Quantas vezes não damos por nós a ouvir uma música que depois nos teletransporta para outra época da nossa vida, outras pessoas, outros locais? E ficamos ali a repassar em minutos coisas vividas como se a música que toca tivesse o condão de falar.
Eu tenho muitas que me marcaram. São registos involuntários como separadores em capa de escola que marcam o inicio ou o fim de uma relação, um momento trágico ou bom vivido a dois, ou simplesmente emoções despertadas. Como a canção "Billy Jean" de Michael Jackson que ficou eternamente colada à época em que escondida dos pais, fugia para dançar na discoteca Samantha . Ou ainda "holliday" de Madonna, que me recorda a triste lua de mel que tive aos 17 anos. Mais recentemente, "love by grace" de Lara Fabien que sela a minha união com meu segurança privado, que parecia tocar em todo o lado sempre que estavamos juntos. Outras, num registo mais cómico, "Nothing gonna stop me now" de Samantha fox, clip obrigatório para a minha primogénita comer a papa. Ah pois porque esta pequena estrela só morfava em condições vip!
As músicas têm alma. Contam histórias que bem podiam ser nossas. E ao passarem pela nossa vida capturam registos de momentos feitos de emoções que ficam guardadas em memórias como os paladares ou cheiros de infância.
São músicas que falam e vivem em nós.
São músicas que falam e vivem em nós.
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