A vida já me tinha ensinado muito sobre pessoas. O suficiente pelo menos para não repetir erros do passado. Mas o curioso desta mesma vida é que ela é tão subtil a dar avisos e tão cruel a ensinar lições. Mas que raio! Não podia ser antes ao contrário? Partir logo as 2 pernas de aviso assim que estamos a entrar num embuste?!!
Ainda hoje não estou em mim. Vinte anos depois de nos termos cruzado, estou incrédula com a descoberta. Afinal quem eu pensava que ela era, não o é. O que eu pensava ser certo ela nunca o ser, não só o é, como arrebenta a escala do inimaginável! Arrepia-me saber que me envolvi com alguém assim. Que me dispus a criar um projecto de vida em conjunto com esta alma dúbia. E pergunto-me porque razão esta gente perdida vem toda parar-me às mãos... Como acredito que nada acontece por acaso, este logro só pode ser missão. A missão de fazer parar esta criatura que somou e seguiu a vida inteira, armadilhando quem se cruzava pelos mesmos caminhos, sugando suas generosidades. A lista, que eu desconhecia, vai longa...
Há quem me acuse de ser crédula. E daí a facilidade com que me entrego. De não duvidar na mesma medida com que acredito. Mas mesmo com os murros constantes que levo, não sei ser diferente nem quero. Porque para mim as relações só fazem sentido na base da confiança plena e incondicional. Porque é assim que me apresento, é assim que preciso que sejam. Se começo com desconfiança a amizade morre ao virar da esquina. Preciso de acreditar para avançar.
Claro que a minha natureza tem custos, tem danos. Fica facilmente à mercê destes pequenos seres perdidos sedentos de alcançarem seus fins usando e espezinhando os outros. Mas por pouco tempo. A aprendizagem é tão violenta que nos dá mais imunidade ao que há-de vir. E se por um lado parece que perdemos tanto, por outro crescemos em sabedoria humana inigualável.
Porque a vida, quer queiramos quer não, só ensina na queda...
Há quem me acuse de ser crédula. E daí a facilidade com que me entrego. De não duvidar na mesma medida com que acredito. Mas mesmo com os murros constantes que levo, não sei ser diferente nem quero. Porque para mim as relações só fazem sentido na base da confiança plena e incondicional. Porque é assim que me apresento, é assim que preciso que sejam. Se começo com desconfiança a amizade morre ao virar da esquina. Preciso de acreditar para avançar.
Claro que a minha natureza tem custos, tem danos. Fica facilmente à mercê destes pequenos seres perdidos sedentos de alcançarem seus fins usando e espezinhando os outros. Mas por pouco tempo. A aprendizagem é tão violenta que nos dá mais imunidade ao que há-de vir. E se por um lado parece que perdemos tanto, por outro crescemos em sabedoria humana inigualável.
Porque a vida, quer queiramos quer não, só ensina na queda...
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